Essa pagina depende do javascript para abrir, favor habilitar o javascript do seu browser!
Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Arquivo OAB > Confira o resultado do VIII Exame de Ordem
Início do conteúdo da página

Artigo: Novos tempos, nova advocacia

O artigo "Novos tempos, nova advocacia" é de autoria do presidente da Seccional da OAB do Ceará, Valdetário Andrade Monteiro, e foi publicado na edição de sábado (29) do jornal O Povo (CE): "O advogado deve proceder de forma que o torne merecedor de respeito e que contribua para o prestígio da classe e da advocacia'', eis o que vaticina o artigo 31, caput, do nosso Estatuto da Advocacia e da OAB. Na mesma esteira da normatização da conduta dos advogados, o artigo 5º do Código de Ética determina que ''o exercício da advocacia é incompatível com qualquer procedimento de mercantilização'', tendo ainda, nosso código deontológico disciplinado a forma e o conteúdo das publicidades permitidas para a advocacia. Há 20 anos, tais dispositivos legais talvez tivessem sua aplicabilidade plena com regular facilidade. Hoje, com centenas de novos cursos de Direito, as dificuldades aumentam e o efetivo poder regulatório da OAB já pode ser medido pela quantidade de processos disciplinares sobre tais matérias. Os tempos mudaram e os efeitos do uso da Internet atingem a advocacia mais do que em qualquer outra profissão liberal. Temos que lembrar o efeito, nem sempre salutar, do ingresso de mega escritórios em localidades cada vez menores. Em tal contexto, só há uma alternativa válida para podermos recepcionar os recém-ingressos na militância jurídica: municiá-los de conteúdo prático profissional a complementar os conceitos recebidos nas faculdades, ensinando-os a criar ambiência no seio da classe, convivendo com seus novos colegas e interagindo de modo a se inserir no mercado de trabalho de forma ética e regular. Precisamos ensinar urgentemente a criar seus respectivos networkings. E o termo, embora alienígena, bem representa o novo momento da advocacia. Os milhares de jovens não podem fazer publicidades, têm de trabalhar merecedores de respeito e ainda dignificar a advocacia. É nosso dever exercitar em cursos, treinamentos, palestras, seminários, congressos e afins, a cultura da integração da classe, permitindo que os recém-chegados convivam com os mais experientes e interajam entre si, utilizando inclusive a internet, de modo a criar uma nova advocacia, onde, uma enorme rede de contatos lastreada no debate da doutrina, trará a possibilidade de boas e inúmeras novas colocações profissionais"

registrado em:
Fim do conteúdo da página