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Página inicial > Arquivo OAB > OAB/TO realiza ato de desagravo em Colinas
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Defensoria Pública, MPE e OAB/TO ingressam com ação para garantir tratamento aos viciados em drogas

A falta de atenção aos usuários de drogas, com dependência química em grau avançado e que necessitam de internação como parte do tratamento de recuperação da saúde, levou o Ministério Público, a Defensoria Pública e a OAB/TO a ingressarem com Ação Civil Pública - ACP, contra o Governo do Estado. As instituições propositoras da ação solicitam que o Estado do Tocantins seja obrigado a garantir internação a todas as pessoas comprovadamente “viciadas”, em Unidade de desintoxicação sem que haja a necessidade dos órgãos de Controle da Gestão Pública, como MPE, Defensoria e OAB serem acionados. De acordo com a ação, esta medida foi necessária em virtude da enorme demanda de familiares de pessoas viciadas que batem à porta destas instituições, a fim de conseguirem, via Justiça, o direito ao tratamento, em face da omissão do Poder Público. “As internações, compulsórias ou voluntárias, devem ser concedidas e efetivadas pela administração da saúde estadual sem necessidade de, individualmente, elas buscarem esses órgãos para terem seus direitos garantidos”, ressalta a ação. Atualmente, os dependentes químicos que necessitam de internação a obtêm apenas em clínicas privadas e mediante pagamento. A ACP também destaca ser imprescindível que o Estado cuide dessas pessoas, inclusive para a diminuição da criminalidade, pois após o consumo de drogas, elas saem pelas ruas cometendo os mais diversos delitos, o que deixa a sociedade em condição especial de vulnerabilidade. Assinaram a Ação Civil Pública a Promotora de Justiça Maria Roseli de Almeida Pery, os Defensores Públicos Arthur Luiz Pádua Marques e Marlon Costa Luz Amorim; e o presidente da OAB/TO, Ercílio Bezerra. Audiência Pública A Ação Civil Pública é resultado da audiência pública realizada no mês de setembro, e que discutiu esta problemática com a presença de agentes públicos, representantes do Poder Executivo e do Poder Judiciário e da sociedade civil organizada. (Ascom/MPE)

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