OAB/TO dá apoio jurídico aos manifestantes
A Seccional Tocantins da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/TO) organizou na manhã da quinta-feira, 20, uma reunião com a comissão organizadora do manifesto contra o monopólio do transporte público na Capital. Representantes da Ordem garantiram apoio ao protesto na forma de assessoria jurídica, mantendo uma tenda próxima ao ponto de partida da manifestação. Representando o presidente da OAB, Epitácio Brandão, o vice-presidente da entidade, Rubens Dario Lima, afirmou que o intuito do apoio é "garantir o exercício da livre manifestação da população", e rechaçou qualquer possibilidade de proveito. "Não queremos pegar carona na ação de vocês. Nós estamos à disposição para ajudar." O presidente da Comissão Especial para Garantia ao Direito de Livre Manifestação da OAB, Deocleciano Gomes Filho, deixou claro que a Polícia Militar foi convidada a comparecer à reunião, mas nenhum representante apareceu. Gomes frisou a importância do não confronto e a presença da Ordem dos Advogados no manifesto. "Recomendamos não confrontar a Polícia Militar, procure a OAB para apoio jurídico. Estaremos no local, identificados com crachás da Ordem para mediar qualquer situação, caso haja necessidade", garantiu o presidente da comissão. Gustavo Gama, um dos representantes da comissão organizadora do manifesto e membro do grupo Tocantins Inteligente, afirmou que o protesto tem caráter pacífico e de antemão negou qualquer possível atitude violenta da organização. "Não apoiamos, nem reconhecemos atitudes de baderna e vandalismo", disse. Gama também exaltou a ausência de uma liderança específica. "O Tocantins Inteligente teve a função de incitar a população e abrir a discussão para as pautas. O foco é o transporte público da cidade, mas não privaremos qualquer outro tipo de reivindicação", afirmou o membro da comissão. Também presente na reunião, o procurador de Justiça José Omar elogiou a ação de modo geral. "Quero parabenizar pela iniciativa. A sociedade finalmente acordou do sono profundo. Daremos uma lição no Brasil", afirmou. Omar, que também é presidente do Conselho Superior de Segurança do Ministério Público Estadual (MPE), pediu organização para o bem do movimento. "É necessário que tenha ordem, para que a massa de apoio ao manifesto possa crescer cada vez mais", exaltou o procurador. (Com informações do Portal CT)