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Lamachia defende prerrogativas e diz que a sociedade não pode confundir os advogados com eventuais clientes

Em audiência pública que marcou o encerramento da passagem da Caravana das Prerrogativas no Tocantins nesta quinta-feira à noite, no plenário da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins), o presidente nacional da Ordem, Claudio Lamachia, fez um balanço do positivo do evento no Estado, defendeu enfaticamente a importância do respeito das prerrogativas dos advogados para o Estado Democrático de Direito e destacou que a sociedade não pode confundir os advogados com eventuais clientes. “Todos conhecem aquilo que estamos fazendo. Criamos um sistema nacional de defesa de prerrogativas”, destacou Lamachia, ao destacar o sucesso das visitas feitas no Tocantins nesta semana. Porém, o presidente nacional da Ordem pediu uma reflexão de todos os colegas, dizendo que a classe precisa encontrar uma outra forma de comunicar a sociedade da importância da defesa das prerrogativas. “Temos visto que a sociedade não sabe. Temos prerrogativas para dizer aquilo que o cidadão não pode. Nós somos os único que podemos devolver a dignidade aos clientes. Precisamos demonstrar à sociedade que o enfraquecimento do advogado é o enfraquecimento da sociedade”, frisou Lamachia, ao ressaltar que neste momento conturbado do Brasil, a sociedade está confundido os advogados com eventuais clientes. Ohofugi O presidente da OAB-TO, Walter Ohofugi, agradeceu o respaldo dos colegas do Tocantins e total apoio da OAB Nacional na Caravana das Prerrogativas. Antes da agenda completa de audiências em Palmas (confira clicando aqui), a Caravana esteve em Araguíana e Gurupi. “Precisamos superar barreiras, mas temos que reafirmar que a justiça só pode ser feita dentro da lei. Advocacia respeitada, cidadania valorizada”, ressaltou Ohofugi, ao destacar que OAB-TO vai trabalhar para ter procuradores de Prerrogativas em todas as subseções. O procurador-geral de Prerrogativas, Marcelo Cordeiro, pediu para que todos os procuradores presentes na audiência pública se levantassem e fez questão de agradecê-los, um a um, pelos serviços prestados para advocacia. “Esta caminhada, agora, vamos fazer dentro do Estado”, frisou. Cordeiro afirmou, também, que o trabalho de defesa das prerrogativas tem que ser feito em paralelo com o protagonismo perante a sociedade. “Temos prerrogativas violadas também por causa da nossa ausência nas lutas sociais. A OAB tem um papel na defesa dos direitos de todos, das minorias, mesmo que a gente não concorde”, destacou Cordeiro, ao salientar que, agora, a Ordem voltou a participar dos grandes temas da sociedade. O procurador Nacional de Defesa das Prerrogativas, conselheiro Roberto Charles de Menezes Dias, destacou que nada é mais importante na profissão do advogado que as prerrogativas. Ele pediu união de todos os advogados destacando para evitar a “relativização do Estado de Democrático de Direito”, se referindo a prisão sem sentidos de advogados, advogados transformados em réus e advogados perseguidos pela Justiça apenas por exercer a sua profissão. “Não podemos calar nessas questões. Não há violação pequena de prerrogativas”, destacou. Durante a audiência pública, alguns advogados discursaram e outros relataram problemas. O conselheiro federal Pedro Biazotto, por exemplo, disse que quando uma prerrogativa é ferida, são feridos os mais de 1,055 milhão de advogados do Brasil. Já o presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência, Arlindo Nobre da Silva, se disse lisonjeado de poder se manifestar em uma audiência pública com o presidente da OAB Nacional. Deficiente auditivo, ele ressaltou que, a sua comissão, faz questão de lutar pelos direitos das pessoas com deficiência, pois dar cidadania e dignidade para quem precisa também é um papel do advogado. A Caravana das Prerrogativas fez parte do Festival do Rubi, programação especial da OAB-TO para comemorar o mês do advogados e das advogadas em agosto.

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