OAB aguarda responsabilidade da direção do TJ e dos servidores para que evitem greve
Depois de duas reuniões com os diretores do Sinjusto (Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Tocantins) e uma com diretoria do TJ-TO (Tribunal de Justiça do Tocantins), a OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil) espera responsabilidade entre as partes para que a greve dos funcionários prevista para ser deflagrada na segunda-feira, 19 de setembro, não se concretize ou se encerre rapidamente. Os servidores marcaram a greve cobrando o pagamento da data-base e contra a alteração no plano de carreiras e cargos. Depois de vários dias reivindicando uma proposta de pagamento da data-base para poder negociar, nesta sexta-feira, 16 de setembro, o presidente do TJ, Ronaldo Eurípides, anunciou que após estudo realizado pela área técnica, definiu o percentual de 9% para a concessão da revisão geral anual da remuneração dos servidores do Poder Judiciário para este ano. Esse percentual seria retroativo ao mês de maio. “Sabemos que os servidores pedem 11% e têm outra reivindicação. Mas, agora, há uma proposta concreta e a gente espera que o diálogo entre as duas partes seja possível. Uma greve vai trazer muitos transtornos a advocacia e à sociedade, por outro lado, acreditamos que a eficiência na aplicação dos recursos seja uma prioridade em qualquer gestão pública para ultrapassarmos essa grave crise econômica financeira por qual passamos”, destacou o presidente da OAB-TO, Walter Ohofugi, neste sábado, 17 de setembro. Para mediar o impasse entre as partes, a OAB criou um grupo de trabalho presidido pela advogada Paula Beatriz Teixeira de Souza Campos. A exemplo de Ohofugi, a advogada também espera que as partes entre em consenso. “Fizemos a nossa parte, trabalhamos pela mediação. Pedimos consciência de todos”, destacou Paula. Confira a sequência da tramitação da proposta de reajuste: Tramitação passo a passo Revisão geral anual: 9% Quando: retroativa a maio de 2016 > Presidência envia a proposta para a Comissão de Regimento e Organização Judiciária > Proposta de lei vai à apreciação do Tribunal Pleno > Tribunal envia projeto de lei à Assembleia Legislativa > Projeto de lei segue para sanção do Poder Executivo