 completamente lotado e mais de 370 pessoas presentes, o I Ciclo Jurídico de Ciências Criminais, realizado nesta quinta-feira, 20 de outubro, foi um sucesso e arrecadou cerca de 580 quilos de alimentos não perecíveis, que serão doados a entidades assistenciais no Natal. O evento contou com quatro palestras de qualidade, que detalharam quase todo o andamento da instrução em ações penais – uma perita criminal, um delegado, um juiz e um advogado. Para se incresver, era necessária a doação de dois quilos de alimento não perecíveis. O evento, promoção conjunta da OAB-TO, por meio da Comissão de Políticas Criminais e Segurança Pública, e da Abracrim-TO (Associação Brasileira de Advogados Criminalistas no Tocantins), contou com a presença do procurador de Prerrogativas da OAB Nacional, Charles Dias, que foi um dos palestrantes. Além dele, estudantes e advogados presentes no ciclo ouviram o delegado Raimundo Cláudio, a perita criminal Patrícia Bonilha e o juiz da 3ª Vara Criminal de Palmas, Rafael Gonçalves de Paula. Com o sucesso do evento, a comissão pretende ampliar as realizações em prol da advocacia criminal. “Nós não tínhamos números concretos da quantidade de advogados criminalistas no Estado e nem dos estudantes que querem optar por essa vertente da advocacia, mas agora vimos que é uma área prestigiada”, ressaltou Gabriela Moura, advogada, membro da comissão organizadora e Conselheira da Abracrim-TO. Ela foi uma das organizadoras do evento. Para Sibele Biazotto, presidente da Abracrim-TO e também membro da comissão, a atividade foi muito proveitosa, em especial pela qualidade dos palestrantes. “Em um mesmo evento tivemos várias visões do processo penal, com um delegado, que explicou como estão sendo feitas as autuações; uma perita, que falou das investigações; um juiz, que é quem sentencia, e um advogado especialista em advocacia criminal, que defendeu a necessidade intransigente do respeito as nossas prerrogativas”, ressaltou Sibele. Palestras Com o tema “A Lavratura do Auto de Prisão em Flagrante”, o delegado Raimundo Claudio abordou o procedimento para as prisões, os casos em que cabem à prisão em flagrante, o seu procedimento de acordo com a lei e a sua aplicação prática. Um dos casos abordados pelo delegado, inclusive, foi complementado pelo próprio juiz Rafael de Paula, o segundo a palestrar. O magistrado também detalhou como funcionam as audiências de custódia. Já a perita Patrícia Bonilha, gerente do instituto de Genética Forense do Tocantins, tratou sobre a importância da perícia para se chegar à verdade real, concluindo sua palestra com um caso que resultou na eliminação de cinco suspeitos que poderiam ter sido condenados se não fosse a perícia genética. Por fim, o procurador nacional das prerrogativas, Charles Dias, tratou sobre as prerrogativas dos advogados criminalistas, frisando a sua importância para a administração da Justiça, pois sem ela não há Estado democrático de Direito. Destacou que todos os advogados, membros do Ministério Público e magistrados devem ser tratados com respeito recíproco, para que o processo tenha um fim justo. Todas as fotos do evento estão disponíveis aqui. )
Com o auditório da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins) completamente lotado e mais de 370 pessoas presentes, o I Ciclo Jurídico de Ciências Criminais, realizado nesta quinta-feira, 20 de outubro, foi um sucesso e arrecadou cerca de 580 quilos de alimentos não perecíveis, que serão doados a entidades assistenciais no Natal. O evento contou com quatro palestras de qualidade, que detalharam quase todo o andamento da instrução em ações penais – uma perita criminal, um delegado, um juiz e um advogado. Para se incresver, era necessária a doação de dois quilos de alimento não perecíveis. O evento, promoção conjunta da OAB-TO, por meio da Comissão de Políticas Criminais e Segurança Pública, e da Abracrim-TO (Associação Brasileira de Advogados Criminalistas no Tocantins), contou com a presença do procurador de Prerrogativas da OAB Nacional, Charles Dias, que foi um dos palestrantes. Além dele, estudantes e advogados presentes no ciclo ouviram o delegado Raimundo Cláudio, a perita criminal Patrícia Bonilha e o juiz da 3ª Vara Criminal de Palmas, Rafael Gonçalves de Paula. Com o sucesso do evento, a comissão pretende ampliar as realizações em prol da advocacia criminal. “Nós não tínhamos números concretos da quantidade de advogados criminalistas no Estado e nem dos estudantes que querem optar por essa vertente da advocacia, mas agora vimos que é uma área prestigiada”, ressaltou Gabriela Moura, advogada, membro da comissão organizadora e Conselheira da Abracrim-TO. Ela foi uma das organizadoras do evento. Para Sibele Biazotto, presidente da Abracrim-TO e também membro da comissão, a atividade foi muito proveitosa, em especial pela qualidade dos palestrantes. “Em um mesmo evento tivemos várias visões do processo penal, com um delegado, que explicou como estão sendo feitas as autuações; uma perita, que falou das investigações; um juiz, que é quem sentencia, e um advogado especialista em advocacia criminal, que defendeu a necessidade intransigente do respeito as nossas prerrogativas”, ressaltou Sibele. Palestras Com o tema “A Lavratura do Auto de Prisão em Flagrante”, o delegado Raimundo Claudio abordou o procedimento para as prisões, os casos em que cabem à prisão em flagrante, o seu procedimento de acordo com a lei e a sua aplicação prática. Um dos casos abordados pelo delegado, inclusive, foi complementado pelo próprio juiz Rafael de Paula, o segundo a palestrar. O magistrado também detalhou como funcionam as audiências de custódia. Já a perita Patrícia Bonilha, gerente do instituto de Genética Forense do Tocantins, tratou sobre a importância da perícia para se chegar à verdade real, concluindo sua palestra com um caso que resultou na eliminação de cinco suspeitos que poderiam ter sido condenados se não fosse a perícia genética. Por fim, o procurador nacional das prerrogativas, Charles Dias, tratou sobre as prerrogativas dos advogados criminalistas, frisando a sua importância para a administração da Justiça, pois sem ela não há Estado democrático de Direito. Destacou que todos os advogados, membros do Ministério Público e magistrados devem ser tratados com respeito recíproco, para que o processo tenha um fim justo. Todas as fotos do evento estão disponíveis aqui.
