Em Colinas e Araguaína, presidente da OAB-TO ouve demandas de advogados e entrega identidades profissionais
Em viagem para Augustinópolis, onde nesta terça-feira, 21 de fevereiro, participa de mais uma etapa do projeto “Responsabilidade Compartilhada para a Segurança Pública”, o presidente da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins) passou pelas subseções de Colinas e Araguaína, aonde se reuniu com a advocacia das duas cidades e entregou identidades profissionais. Em Colinas, Ohofugi participou da primeira reunião da subseção de 2017 e parabenizou um novo advogado que recebeu, de suas mãos, o documento que o deixa apto para o trabalho. Na reunião, que contou com cerca de 30 advogados, o principal tema abordado foi a transferência do juiz José Carlos Ferreira Machado. Os advogados da cidade defendem o magistrado, dizendo que ele é competente e célere e pediram uma ação da para que a OAB-TO para que o juiz permanecesse no município. Caso não seja possível, a advocacia de Colinas reivindicou que o TJ-TO (Tribunal de Justiça do Tocantins) designe outro juiz o mais rápido possível. “Não podemos, com quantidade de processos que temos aqui em Colinas, ter um magistrado a menos”, ressaltou o presidente da OAB Colinas, Darlan Aguiar. Para tentar encontrar uma solução para o problema, Ohofugi e Aguiar irão ao TJ-TO, possivelmente nesta semana ainda, apresentar a reivindicação da advocacia de Colinas. Araguaína Em Araguaína, o presidente da OAB-TO participou da entrega de sete identidades profissionais. No seu discurso, Ohofugi tocou em problema que vem afetando a classe e trazendo enormes prejuízos à advocacia – os honorários aviltantes pagos pelos grandes escritórios aos advogados correspondentes. “Sei que é difícil, mas peço a vocês que se valorizem, pois assim todos, inclusive vocês, saem ganhando. E aviso que buscamos uma forma de identificar quem oferece valores aviltantes para puni-los e acabar com essa prática”, ressaltou o presidente. Já o presidente da OAB Araguaína, José Quezado, ressaltou o compromisso ético que os novos colegas têm a partir de agora e colocou o Sistema OAB à disposição deles para ajudar e esclarecer qualquer dúvida. “Sejam muito bem-vindos à sua nova casa”, salientou. Oficiais de Justiça Também em Araguaína, Ohofugi, Quezado e outros dirigentes da OAB na cidade se reuniram com os oficiais de Justiça da Comarca local. Precisando de pelos menos 21 oficiais de Justiça, a Comarca tem apena nove em atividade atualmente. Os profissionais fizeram um longo relato que detalhou graves problemas na jurisdição por causa dessa falta de efetivo. Agora, o sindicato dos oficiais fará um documento, em conjunto com a OAB de Araguaína, com os detalhes dos problemas e apontando soluções. Esse documento será levado pela OAB-TO ao TJ-TO.