“Lei Maria da Penha e Reforma da Previdência” foram temas abordados durante o I Seminário da Subcomissão da Mulher Advogada de Diánópolis
Com os temas “Lei Maria da Penha” e “A Reforma da Previdência”, os palestrantes Emilleny Lázaro, vice-presidente da Comissão da Mulher Advogada da Seccional Tocantins e Alvaro Matos Cunha Neto, presidente da Comissão de Direto Previdenciário conferiam palestra durante o I Seminário da Subcomissão da Mulher Advogada de Diánópolis, realizado nesta quinta-feira, 6, às 19 horas, no auditório do Fórum Municipal, em Dianópolis. O evento que foi promovido pela Subcomissão da Mulher Advogada da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins), Subseção de Dianópolis, contou com a presença da vice-presidente da Seccional da OAB -TO, Lucélia Sabino e reuniu representantes do Conselho Tutelar, ex-prefeito da cidade, acadêmicos dos cursos de Direito e de Contabilidade, além de professores de graduação. Para o presidente da Subseção de Dianópolis Hamurab Diniz os temas trazidos pelos palestrantes são importantes e atuais. A vice-presidente da Subseção de Dianópolis e presidente da Subcomissão da Mulher Advogada de Dianópolis, Cláudia Rogéria, destacou a importância do evento, a qualificação dos palestrantes e o compromisso da gestão em contribuir para que o pensamento crítico da sociedade. Palestra Sobre a Lei Maria da Penha a palestrante Emilleny Lázaro apontou os avanços nos 10 anos de vigência, os motivos para a resistência dentro e fora do Poder Judiciário e o caráter temporário da Lei e informou que para atingir a equidade de gênero, no ritmo atual, o Brasil levará 200 anos. "Espero viver para me despidir da Lei Maria da Penha, então temos que fazer algo para reduzir esses 2 séculos", disse. Álvaro Matos Cunha Neto afirmou que não existe déficit da previdência, pelo contrário. Destacou também que da forma que a PEC foi proposta, os pensionistas mais necessitados serão os maiores prejudicados, a exemplo dos acidentados, dos doentes e dos idosos. Ambos os palestrantes alertaram que a equiparação de idade para homens e mulheres é um erro, "a mulher trabalha mais que o homem, porque na nossa sociedade ela é a responsável pelos trabalhos domésticos e pelos filhos, como destacou a Dra. Emilleny", concordou o previdenciarista.