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OAB defende Reforma Política conectada com o eleitor

Gurupi – Heliana Oliveira - Na noite da última sexta-feira, 22, aconteceu em Gurupi o debate sobre o projeto de lei 8.612/2017 que trata sobre a Reforma Política. Durante o encontro, pontos do projeto foram explanados pelo deputado federal Vicente Cândido, que destacou que todas as reformas estruturantes, no caso a política é uma delas, devem ser feitas em longo prazo. Idealizado pelo deputado federal tocantinense, Irajá Abreu o evento foi organizado em uma parceria da Unirg, OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins) e OAB Gurupi. Pela OAB-TO, os trabalhos ficaram a cargo da ESA (Escola Superior de Advocacia). O conselheiro federal Adilar Daltoé representou a OAB e participou das discussões. Ele enfatizou que a Ordem tem discutido que o avançar da Reforma Política é uma necessidade imperiosa. “O que vemos hoje é que há um desligamento de quem tem a representação política com o eleitorado. Não existe sintonia alguma entre quem representa o povo e o povo que se diz representado. Estamos agora com um mundo de reformas em andamento e qual deputado que volta à sua base e pergunta ao cidadão como tem que se portar?”, questionou completando que se a Reforma Política não conseguir reconectar o eleitorado com o politico nada vai avançar. “Essa que é a grande questão. Esse descompasso tem que ser vencido, se não a sociedade não se sentirá representada”, expôs. O conselheiro ainda afirmou que a posição da OAB tem sido pelo voto distrital misto e pelo fim da reeleição. Daltoé comentou sobre o Fundo de Campanha destacando que ainda não foi verificado se é possível fazer uma eleição sem o financiamento público e privado, só com as doações e enfatizou a necessidade de baratear as eleições. Ao fim da sua explanação ele questionou o deputado Vicente Cândido se o conjunto de propostas da Reforma consegue reconectar o eleitor e eleito. O deputado federal disse que não é o suficiente, mas é uma das medidas. “A reforma por mais completa que seja ela não serve para todos os males, mas é um dos instrumentos. Acredito que o choque cultural no currículo escolar para poder inserir o exercício da cidadania seria o maior processo que poderíamos fazer nos termos de educação política”, disse completando que o regramento para disputar uma eleição é um dos instrumentos, mas é de longe uma solução. “Nas andanças que tivemos temos percebido que não existe processo perfeito”, pontuou.

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