Uso de redes sociais, honorários e processo ético são abordados durante palestra da Corregedoria Itinerante
Com ensinamentos sobre a cobrança de honorários, o uso de redes sociais e o processo ético, os corregedores-adjuntos Erik Franklin Bezerra e Elton Sadi Fulber, ministraram a palestra “Principais atualizações do Novo Código de Ética e Disciplina” na tarde desta quinta-feira, 1º de março, no Auditório da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins). a palestra faz parte do projeto Corregedoria Itinerante desenvolvido pela Corregedoria-Geral do CFOAB (Conselho Federal da OAB). “É muito importante que este auditório, que tem a maioria composta por jovens, tenha a oportunidade de conhecer as regras que regem a boa advocacia”, disse a secretária-geral adjunta e corregedora da OAB-TO, Graziela Reis, ao abrir o evento. A CFOAB tem orientado as seccionais a fazer visitas nos grandes escritórios para a regularidade da contratação por correspondência, respeitando a tabela de honorários local. “Tem que haver uma valorização da advocacia e esta valorização começa por nós. Não podemos nos sujeitar a honorários baixos em prol de volume. você pode pegar vários clientes, mas o colega, não. este colega vai sofrer com o aviltamento dos honorários. É preciso Tem que haver uma relação de dignidade com o colega”, explica o corregedor-adjunto da CFOAB Erik Franklin Bezerra. “Hoje temos a facilidade de falar sobre nossos serviços nas redes sociais e conversar sobre nosso trabalho no whatsapp, mas há que se observar as regras para que estes espaços não transformem a advocacia em um produto”, explicou o corregedor-adjunto da CFOAB Elton Sadi Fulber, ao explicar as regras da publicidade na advocacia, mostrando exemplos práticos do que pode e o que não pode ser usado, tanto nas redes sociais como em peças simples, como um cartão de visitas. Quebrando o protocolo, ao final da palestra, o secretário-geral adjunto e corregedor da CFOAB, Ibaneis Rocha, falou sobre o resultado do julgamento de ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra o aumento do IPTU de Palmas, com argumentos similares aos dados pela OAB-TO. “O resultado do julgamento mostra o trabalho ativo da OAB-TO em prol da sociedade, além de ser a melhor resposta ao prefeito Carlos Amastha que foi a público atacar a Ordem e o presidente Walter Ohofugi”, comemorou Ibaneis. Em vigor desde setembro de 2016, o CED é fruto da Resolução N 02/2015 do CFOAB e foi elaborado ao longo de três anos, trazendo inovações como a advocacia pro bono, permissão de publicidade de caráter informativo dos serviços por meios eletrônicos, como redes sociais, além do estímulo aos meios extrajudiciais de resolução de conflitos, entre outros. A ação visa esclarecer a advocacia sobre as atualizações do novo Código de Ética e Disciplina (CED). Confira a palestra na íntegra no aqui.