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Página inicial > Arquivo OAB > Defesa de torturador da Ditadura Militar é absurda, diz Walter Ohofugi
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Feccamto visita OAB e apresenta denúncia sobre intolerância religiosa

A presidente da Feccamto (Federação das Casas de Culto de Matriz Afro-Brasileira do Tocantins), Roberta de Osoguiã- Iya Ifalore (Roberta Tum) e o dirigente da entidade Rosemberg Ferracini estiveram, nesta terça-feira, 24 de julho, na OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins) para relatar episódios de preconceito para com as religiões de matrizes africanas. Eles foram recebidos pelo presidente da CDH (Comissão de Direitos Humanos) da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins), Edy César dos Passos Júnior, e pelo membro da comissão Carlos Elias Benevides de Oliveira. Na ocasião, Roberta contou um fato específico, ocorrido na última semana. Segundo ela, duas pessoas a atacaram, com xingamentos, uso manipulado de fotos e acusações de suposto uso de magia negra. Os ataques, conforme Roberta, ocorreram em grupos de Whtasapp. Ela apresentou alguns ataques aos membros da CDH da OAB-TO, e entregou cópias de áudios e reproduções de imagens (prints). Edy César disse que vai avaliar todo o conteúdo para depois estudar uma forma de a OAB agir no caso. Segundo ele, todos os credos devem ser respeitados e a Constituição garante liberdade religiosa às pessoas. Ele também repudiou o preconceito para com as religiões afro. “A comissão vai avaliar tudo com cautela para se posicionar depois. À primeira vista, temos um caso de flagrante desrespeito e preconceito, mas vamos tentar ouvir os envolvidos” destacou o membro da comissão, Carlos Elias. Dentro do seu papel institucional, a OAB-TO lembra que Palmas é uma cidade jovem, criada após a Constituição Cidadã de 1988, que recebeu milhares de pessoas de várias etnias, origens e credos. Sendo assim, para OAB episódios de intolerância religiosa como esses, como os ataques de vândalos a exposição católica ou até mesmo piadas depreciativas contra evangélicos, devem ser sempre combatidos de forma incisiva. “A tolerância e o respeito têm que basilar todas as relações”, frisou o presidente da OAB-TO, Walter Ohofugi.

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