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Caso Arruda: Lavenère enaltece atuação da OAB na defesa de valor democrático

O membro honorário vitalício e ex-presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcello Lavenère Machado, enalteceu hoje (22) a atuação da entidade e de seu presidente, Ophir Cavalcante, no caso envolvendo denúncias de corrupção por parte do governador licenciado do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Para Lavenère, sempre que os valores democráticos estiverem em jogo, a OAB está legitimada a se manifestar e é obrigada, por seu dever de ofício, a fazê-lo. "Assim ocorreu em outras hipóteses, como, por exemplo, quando do impeachment do presidente Fernando Collor, em que a OAB teve participação decisiva em defesa dos interesses da sociedade". Ainda segundo Lavenère, as críticas eventualmente feitas à atuação da entidade, por ter se manifestado pelo afastamento e prisão do governador, são absolutamente "descomprometidas" com a história de luta e de manifestação livre e democrática da OAB. "Críticas mereceria a Ordem se deixasse passar um caso de tamanha repercussão na vida democrática brasileira e ficasse calada, de braços cruzados diante da indignação geral dos advogados e da população." A seguir a íntegra da manifestação feita por Lavenere Machado: "Foi absolutamente correta a atuação do Conselho Federal da OAB neste caso lamentável de denúncias de corrupção ocorridas no Poder Executivo e no Legislativo do Distrito Federal. Entendo que o Conselho Federal da OAB tem o dever de se manifestar nesses casos. As críticas que eventualmente foram feitas à atuação da entidade são absolutamente descomprometidas com a história de luta e de manifestação livre e democrática da OAB. Assim ocorreu em outras hipóteses, como, por exemplo, quando do impeachment do presidente Fernando Collor, em que a OAB teve participação decisiva em defesa dos interesses da sociedade. Sempre que os valores democráticos estiverem em jogo a Ordem dos Advogados do Brasil está legitimada a se manifestar e é obrigada, por seu dever de ofício, a falar. Portanto, absolutamente inconsequentes e improcedentes quaisquer críticas à atuação da Ordem no que diz respeito ao caso Arruda. Críticas mereceria a Ordem se deixasse passar um caso de tamanha repercussão na vida democrática brasileira e ficasse calada, de braços cruzados diante da indignação geral dos advogados e da população."

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