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Jornal do Tocantins: OAB/TO cobra do TJTO fim imediato da greve

A reportagem a seguir foi publicada no Jornal do Tocantins, nesta terça - feira, 30. Por Luana FernandaPalmas A fim de cobrar uma posição clara sobre a greve dos serventuários que já duram 49 dias, cerca de 30 advogados de Palmas e membros do conselho deliberativo da Ordem dos Advogados do Brasil seccional no Tocantins (OAB-TO) se reuniram na tarde de ontem no Tribunal de Justiça (TJ-TO), com a presidente do órgão, desembargadora Willamara Leila. Os advogados afirmam que estão em situação difícil profissionalmente, pois com a paralisação eles ressaltam que a classe está sem trabalhar e os processos não estão sendo despachados. Em nota, a assessoria de comunicação do TJ-TO, informou que a presidente pública hoje uma portaria convocando oficialmente os servidores ao trabalho, sob pena de corte do ponto, a partir da data da publicação, além de outras medidas administrativas, atendendo à decisão judicial, à legislação em vigor e orientações do Conselho Nacional de Justiça. Conforme o presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas dos Advogados, Rubens Dario Lima Câmara, a categoria precisa que o judiciário “ande” para que seus membros sejam remunerados. Segundo Câmara, um dos pedidos desta comissão também seria a suspensão dos processos que estão em andamento. O presidente também destacou que espera que o TJ-TO tome uma posição “mais firme” em relação à paralisação. “Não estamos de lado A ou B, mas queremos uma solução para esse problema, pois tem advogados no interior passando necessidade. Fica difícil trabalhar desta forma”, enfatizou. Ainda segundo Câmara, se até amanhã o TJ não tomar uma posição “decisiva” em relação à paralisação, a comissão irá buscar novamente se reunir com o órgão. OABDe acordo com o presidente da OAB, Ercílio Bezerra, a Ordem está inerte à greve, mas devido os quase 50 dias de greve e em defesa dos interesses da classe dos advogados e da sociedade, a categoria iria cobrar uma solução para à paralisação. “O pleito principal da Ordem é que seja solucionada a greve”, comentou. Ercílio destacou que a Ordem não agiu contra o TJ-TO e nem mesmo contra os serventuários, no entanto ele afirmou que a suspensão dos prazos processuais é uma preocupação da OAB. TJ-TOConforme Willamara Leila, o relatório da Comissão de Estudos do TJ-TO sobre a greve foi entregue na noite da última sexta-feira e portanto ela afirmou que ainda está analisando o documento, mas adiantou que hoje terá uma posição a respeito dos estudos. “Iremos marcar uma reunião com o Sindicato (Sindicato dos Serventuários e Servidores da Justiça do Estado - Sinsjusto) e o Sindicato dos Oficiais de Justiça para passar para eles o resultado do estudo da comissão”, esclareceu. Questionada sobre a reposição dos serviços parados no TJ-TO, Willamara afirmou que a partir do momento que os servidores voltarem ao trabalho, eles terão que se esforçar para atualizar todos os processos. Entenda Reajuste Os servidores de 1ª instância do Judiciário reivindicam um reajuste salarial de 70,2%, que já teria sido concedido a outros cargos do Judiciário. A categoria está em greve desde o dia 9 de fevereiro.

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