Esclarecimento sobre a greve dos Seventuários
A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Tocantins, após a realização da reunião no gabinete da presidência do TJ-TO, ocorrida ontem, 15 de abril de 2010, e, sobretudo, em face da menoscabada nota veiculada no sítio do Sindicato dos Serventuários e Servidores da Justiça do Tocantins – SINSJUSTO (intitulada “PLENO DO TJ PROPÕE CRIAÇÃO DE COMISSÃO”), vem a público esclarecer: 1- Causa estranheza o ardil da atual diretoria do SINSJUSTO de promover em seu sítio repetidos ataques à OAB/TO, uma instituição que, dentro do gravíssimo contexto da greve, vela tão somente pela defesa da sociedade e da classe dos advogados, sem querer imiscuir-se no mérito das questões de ordem interna corporis do Tribunal de Justiça Tocantinense; 2- Ao contrário do que lançam os devaneios da diretoria de tão respeitado Sindicato, o único posicionamento de “parcialidade” adotado pela OAB/TO, como dito, é o da sociedade e do advogado, cuja paciência, com a nefasta greve da 1ª instância da Justiça Comum no Tocantins, há muito já se esgotou; 3- Infelizmente, graças à falta de habilidade da diretoria do SINSJUSTO, a leitura que a sociedade Tocantinense, a Imprensa, e as Instituições organizadas deste Estado fazem desta greve, passados 67 (sessenta e sete) dias de paralisação, é a de que os “sindicalistas” enxergam somente os próprios umbigos, demonstrando despudoradamente seus cobiçosos anseios de alcançarem, ou até mesmo superarem, a questionável situação de alguns servidores do TJ-TO, que ostentam condições salariais mais vantajosas; 4- A OAB/TO acredita ser inapropriada e inadmissível eventual discrepância salarial existente entre servidores de uma mesma casa, que realizam as mesmas tarefas, inclusive preenchendo iguais requisitos de admissão. Mas, apesar disso, está convicta de que a única forma para solução desta incongruência, é a adoção de reforma legislativa, que, com todo respeito à sofrida e batalhadora classe de servidores, não aparenta ser a intenção da direção do Sindicato que deflagrou e insiste na greve; 5- Isso esclarecido, a Ordem dos Advogados do Brasil adverte que continuará na defesa intransigente da sociedade e da advocacia deste Estado, contrariando os inescrupulosos, adotando o firme e inarredável posicionamento de que o movimento paredista está castigando os contribuintes, os advogados e os próprios servidores do Judiciário. No ensejo, e falando em nome da sociedade e da advocacia Tocantinense, a OAB/TO exorta aos ilustres serventuários da Justiça Estadual que retornem imediatamente a seus postos de trabalho, conferindo credibilidade ao compromisso firmado pelo órgão soberano da Justiça Estadual, o Tribunal Pleno, sem prejuízo de posterior deliberação da categoria, ao fim do prazo estipulado, ou, tão logo sejam concluídos os trabalhos da referida Comissão de reestruturação do PCCS. Palmas-TO, em 16 de abril de 2010. Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Tocantins