Nota da OAB/TO sobre a continuidade da greve do judiciário
A OAB Tocantins, legítima representante da cidadania, da democracia e da ordem jurídica no Estado, vem a público manifestar seu descontentamento com a insensata decisão da “Assembléia Geral” promovida pelo SINSJUSTO que decidiu pela manutenção da odiosa greve da 1ª instância do Judiciário, apesar de tal posicionamento ter sido obtido por meio de apertadíssima votação. Nas atuais circunstâncias, uma vez ter sido uma conquista da classe a formação de Comissão paritária específica, com prazo e objetos definidos (revisão do PCCS), a deliberação pela manutenção da greve, que já ultrapassa 70 (setenta) dias, por óbvio, conduz o movimento paredista em rota de colisão com a sociedade, com as Instituições, com a Advocacia e com os próprios anseios dos serventuários, já que, se mostra impossível a revisão de cargos e salários em ambiente de greve. Aliás, tem sido unânime, tanto nos organismos de imprensa, quanto na opinião dos operadores do direito no Estado, a conotação meramente política dessa greve, deflagrada por meio de influências externas, utilizando-se da posição salarial desfavorável dos servidores de 1ª instância no Estado para transformá-los em “bodes expiatórios”. A Sociedade Tocantinense roga que diante da recalcitrância do pequeno grupo que lidera o movimento paredista no Estado, demonstrando não estar capacitado para conduzir os anseios de seus representados, os próprios servidores, adotando posição de bom senso e respeito aos contribuintes, ignorem o posicionamento colhido em Assembléia, retornando ao trabalho, imediatamente, tornando exeqüível a intenção de revisão do Plano de Cargos Carreiras e Subsídios – PCCS dos servidores da Justiça no Estado do Tocantins. Palmas-TO, em 22 de abril de 2010. Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Tocantins