OAB Tocantins realizará desagravo em Gurupi no Dia da Mulher Advogada
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Tocantins, mantendo sua postura intransigente na defesa da advocacia, realizará no dia 15 de dezembro, na cidade de Gurupi, um Ato de Desagravo Público em defesa da advogada Cristina Aparecida Santos Lopes Vieira. O ato se torna emblemático por tratar-se da defesa da integridade, do respeito e do livre exercício profissional de uma advogada do interior do Tocantins na data em que se comemora o Dia da Mulher Advogada no país (15/12).
“A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Tocantins estabeleceu de maneira muito clara dois pilares que são fundamentais no exercício desta gestão que são o fortalecimento e o respeito da mulher advogada, estabelecendo a justiça e o respeito nas discussões e nas tomadas de decisões dentro da OAB/TO, e a defesa firme e intransigente da advocacia no exercício profissional. A atitude contra a colega advogada será tratada com rigor necessário, pois fere dois dos princípios estruturais da Ordem nessa gestão. São valores fundamentais em qualquer país civilizado e no Tocantins não admitiremos ser diferente”, pontuou o presidente da OAB/TO, Gedeon Pitaluga.
“O que vemos aqui, acima de tudo, é o acolhimento e a defesa da mulher advogada como prioridade dessa gestão. As prerrogativas concedidas ao profissional de direito nada mais são que um conjunto de garantias fundamentais criadas para assegurar o amplo direito de defesa do cidadão, e é por elas que iremos lutar”, afirmou o presidente da Subseção Vitor Schmitz.
A queixa relatada à Procuradoria de Prerrogativas da OAB/TO menciona que no dia 28 de junho de 2023, a advogada Cristina Aparecida Santos Lopes Vieira esteve no 4º Batalhão de Polícia Militar do Tocantins, em Gurupi, para tratar da liberação de uma motocicleta de uma cliente. Na ocasião a advogada teria sido tratada com gritos e ameaças de agressão física pelo major Daniel Silva Pimentel de Morais, então Subcomandante do 4º BPM de Gurupi. O policial chegou a expulsar a advogada da sala em que estavam e diante da recusa, chegou a colocar a mão na arma, como um claro sinal de ameaça e intimidação.
O pedido para realização do Ato de Desagravo Público contra o Major Pimentel foi aprovado por unanimidade, em sessão Ordinária do Conselho Estadual da Ordem.